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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Artigo de Opinião: Comunicação, para que te quero?

ARTIGO DE OPINIÃO - MarketingOverview.blogspot.com
"Não basta falar, é preciso ser-se ouvido. Não basta, portanto, ter o direito à liberdade de expressão, se ao expressar-me ninguém ligar ao que eu digo."




Em pleno clima de euforia e epidemia mediática urge repensar o papel dos meios de comunicação social na nossa sociedade, dita democrática. Urge, no entanto, primeiro que tudo, reconduzir o nosso pensamento até ao próprio conceito de comunicação.

Dominique Wolton diz que é preciso salvar a comunicação. Descrevendo-a como um acto involuntário do homem, como respirar ou dormir, Wolton diz-nos que é exactamente nesse acto tão natural que reside o problema da comunicação, porque a comunicação atravessa a vida do homem de uma ponta à outra e é, por isso, muito preciosa. A comunicação é símbolo de liberdade -diz ele -de democracia, de abertura, de emancipação e de consumo, enfim, de modernidade.


Não há quem não comunique, nem quem não queira comunicar. É neste acto que o homem passa do individual para o colectivo, é aqui que surge como ser social. A comunicação é uma necessidade antropológica dos indivíduos enquanto membros de uma sociedade. A transformação de ser biológico para ser social depende, pois, da comunicação, na qual se estrutura o processo de socialização.


A comunicação é também um direito. Um direito que implica sempre o “outro”. Não basta falar, é preciso ser-se ouvido. Não basta, portanto, ter o direito à liberdade de expressão, se ao expressar-me ninguém ligar ao que eu digo.


É exactamente no receptor que a comunicação se torna mais forte hoje em dia. A emergência de meios de comunicação cada vez mais globais, como o caso da Internet, trouxe consigo a necessidade inerente de comunicar com o outro, a toda a hora, a todo o segundo. É por isso que a comunicação tem de ser salva: se por um lado não pode perder-se na emissão, por outro, tem de chegar intacta à recepção.


Será que cabe aos media o papel de salvaguardar esta comunicação massiva? Sabendo que o seu processo comunicativo não está livre de muitos condicionalismos externos (políticos, económicos, religiosos, etc) serão eles capaz de perpetuar esta missão?


Comunique.

Filipa Galrão

Finalista do curso de Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica

domingo, 20 de abril de 2008

Sagres Zero. Campanha cool ou de baixo nível?

Esta semana ouvi alguém comentar a campanha da Sagres Zero especialmente por causa da participação do Figo. A questão lançada foi a seguinte, não será exposição desnecessária e baixa para uma personalidade como o Figo (assobio brejeiro, comentários acerca da sua esposa e a situação do Figo escondido num armário). Ou por outro lado será apenas mais uma campanha divertida e descontraída?

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Marketing Metrics, um manual essencial


Excelente livro para qualquer estudante ou marketeer apoiar as suas decisões estratégicas. Os autores explicam como implementar métricas para analisar o mercado de diversos pontos de vista.

Tendo em conta que a análise quantitativa é crítica para a saúde de qualquer negócio, Paul Farris e os restantes autores, organizaram diversas ferramentas e técnicas para abordar o consumidor, a força de vendas, os media, os preços, etc.

Um bom livro para quem procura optimizar os seus resultados, abordando de forma muito simples e concreta a área que muitos marketeers assusta... as "contas".

Campanha "Queremos marketing alimentar responsável "


A DECO está a lançar uma campanha que visa apelar aos consumidores no sentido de criar "legislação que restrinja o marketing e a publicidade a produtos alimentares para crianças com pouco interesse nutricional".

Baseando-se em estudos, a instituição pretende reunir assinaturas de pais e consumidores para entregar no Ministério da Economia, Saúde e Educação.

Será altura para o Marketing assumir mais responsabilidade social? O impacto será elevado ou apenas se trata de uma mudança de paradigma? O interesse pela saúde não deveria estar já legislado?
Mais informações em http://www.deco.proteste.pt/

terça-feira, 15 de abril de 2008

A Criatividade aguça o engenho

Concurso - Prémio Internacional Media Novo Nordisk 2008

A Novo Nordisk está a organizar um concurso com prémios para o melhor artigo publicado na Imprensa sobre diabetes e para o melhor programa de TV também sobre diabetes.
A Novo Nordisk irá premiar o/a Jornalista que escrever o melhor artigo e o que realizar o melhor programa de TV, que se tenham candidatado ao Prémio Internacional Media Novo Nordisk. Será atribuído um prémio doze mil euros a cada um.

Esta iniciativa tem o apoio da FederaçãoInternacional de Diabetes.

Mais informações em:

sábado, 12 de abril de 2008

Uma hora por dia para aumentar a visibilidade do seu site


No seu livro Search Engine Optimization An Hour a Day, as autoras Jennifer Grappone e Gradiva Couzin mostram formas de se tirar o maior partido dos sites, influenciando os resultados pesquisados nos motores de busca e segmentando o tráfego conduzido para o site com apenas uma hora por dia de SEO (Search Engine Optimization).

Estas técnicas aqui apresentadas incluem a optimização do site, o investimento em soluções gratuitas e pagas de visibilidade na internet, análise de tendências e esforços da concorrência e avaliação de resultados.

Está prevista ainda para o mês de Abril a publicação da nova edição deste guia de Marketing Digital com algumas actualizações e novos exemplos.

Um excelente livro para estudantes e profissionais que queiram dinamizar os seus negócios online de forma a rentabilizar ao máximo os seus investimentos.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Nova Identidade Visual RFM


A RFM tem agora uma nova identidade visual mais actual, adaptada ao mercado e dinâmica. Esta identidade, que está agora presente em tudo aquilo que respira RFM, foi desenvolvida pela Ogilvy Design.
mais informações em http://www.enemktcom.blogspot.com/

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Música 2.0, oportunidade ou ameaça para o mercado?


Numa altura em que a distribuição fonográfica se está a alterar profundamente devido ao crescimento da música digital, cabe-nos lançar um olhar atento sobre esta realidade que já está a transformar o mercado. Esta transformação do mercado da música tem vindo a ser, desde há dez anos, tema de discussão e reflexão para quem desenvolve a sua actividade neste meio. As editoras e distribuidoras estão preocupadas com estas mudanças e os artistas não sabem o que esperar do futuro embora seja já um dado adquirido que a música está a entrar numa nova fase.


Nos Estados Unidos, é esperado um crescimento deste mercado de 600%, de dois mil milhões de dólares, em 2005, para quinze mil milhões, em 2010. Em Portugal, esta era digital já se faz sentir estimando-se que as vendas digitais correspondam a um mercado de quase dois milhões de euros, em 2008.


Efectivamente, as transformações são muitas e hoje, o ciberconsumidor, quer ter acesso à música de forma simples, barata e rápida. Este é o desafio da distribuição de música online, fazer chegar a música encarando-a cada vez mais como um serviço e não como um produto. É fundamental que as editoras e distribuidoras não centrem as suas atenções, exclusivamente, no combate aos downloads ilegais mas sim na apresentação de soluções que se adaptem a esta realidade emergente.


Ficando colados a um sistema de distribuição de música tradicional, centrado em grandes monopólios, exclusividade, restrição e protecção, as editoras e distribuidoras não se estarão a preparar para a Música na sua versão 2.0. Esta nova atitude tem obrigatoriamente de passar pela crescente aposta em merchandising, em experiências únicas e personalizadas online, em criação de conteúdos inovadores que atraiam o consumidor de forma a minorar os efeitos que se irão sentir com a redução do mercado de venda de música em formato físico. As lojas online iTunes, da Apple, e a americana Amazon são pioneiras nesta tendência de distribuição de música digital. Ambas perceberam que o consumidor não quer pagar por aquilo que não quer ouvir e que não quer ver as músicas que comprou protegidas limitando assim a sua utilização.

A tendência do mercado aponta para o grande crescimento de todas as áreas digitais não fugindo por isso à regra a música. Prevê-se, hoje, que dentro de um ano e meio, grandes redes wireless irão conectar os aparelhos pessoais entre si facilitando a presença da música, através de streaming, em qualquer lugar ou dispositivo, suportado por patrocínios e novas formas de publicidade e sem qualquer custo para o consumidor. O crescimento do mercado publicitário online é outra tendência que em tudo beneficia a música digital uma vez que, cada vez mais, esta fará parte deste mercado.

Parece-nos então importante colocar diversas questões: o que será da música tradicional em formato físico? Tenderá a desaparecer ou apenas a modificar-se como geralmente acontece quando novas invenções aparecem? Será a música digital apenas mais um formato? Ou irá marcar uma revolução no formato de distribuição de música?São questões como estas que esperam uma resposta que só o mercado trará mas sabemos desde já que a Música 2.0 não é uma jovem promessa do mundo digital mas uma certeza cada vez mais presente.

As "quase verdades" do Marketing!


No livro As Mentiras do Marketing, Seth Godin procura transmitir um conceito de marketing adaptado aos dias de hoje.


Os profissionais de marketing bem-sucedidos não mentem, são contadores de histórias. Os Marketeers de hoje devem contar uma história ao consumidor e, essa história deve ir ao encontro das expectativas do mesmo. Assim, devem contar histórias às quais queremos dar atenção e nas quais acreditamos.



Em suma, uma história bem contada é aquela que cria uma satisfação no consumidor.



"O poder de contar histórias verdadeiras num mundo onde mentir é lucrativo."


Carlos Coelho - Uma genialidade do branding em Portugal

Genial pela forma apaixonante como escreve sobre Portugal; genial pela forma como descreve o conceito de marca; genial pela forma como comunica com o leitor. Genial por todo um conhecimento que transpira acerca de marcas.

Este trabalho de pesquisa acerca de genialidades portuguesas, ou seja, “marcas” que poderiam representar ou já representam Portugal no mundo, relembra-nos aquilo que por vezes esquecemos e elucida-nos acerca de “marcas” que são totalmente desconhecidas por nós apesar de serem portuguesas. Luto, Fátima, Calçada Portuguesa ou o Amor de Pedro e Inês são apenas algumas delas que, segundo Carlos Coelho, são fortes alicerces na sustentação do nosso país.
Portugal Genial foi uma obra que despertou o interesse para uma observação mais atenta do trabalho do seu autor que será, já hoje, uma das maiores referências do branding em Portugal.



Lançamento para o Mercado


Este é o blog Marketing e Comunicação criado para revelar artigos, pontos de vista, teorias, pensamentos, resumos de livros, crónicas de estudantes e profissionais de Marketing e Comunicação em geral.

Agradecemos desde já a sua visita!