Parte I
Parte II
Por outro lado, as séries de televisão, os filmes e as telenovelas que vemos estão também carregadas de conteúdo publicitário que pretende atingir o nosso pensamento de forma imperceptível por nós.Devido à saturação do mercado, os profissionais do marketing procuram formam cada vez mais inovadoras para tentar captar a atenção das pessoas.Sem emprego- Quando compramos uns ténis Nike, por exemplo, sabemos que não foi a Nike que os produziu mas sim uma qualquer fábrica perdida no meio do Vietnam ou da China. Desde a sede dos Estados Unidos até à fábrica da China, várias empresas sub-contratadas vão apresentando preços cada vez mais baixos e assim, o dinheiro que os empregados recebem diminui.Este é um problema a que Naomi Klein chama Sem Emprego porque o desemprego aumentou devido à globalização das marcas. As marcas globais passaram as suas fábricas para a Ásia com o intuito de reduzir as despesas de produção ao máximo mas, se esta situação é positiva para a marca, o mesmo não se pode dizer em relação às pessoas que se veêm sem emprego e sem soluções para as suas vidas. De cada vez que uma empresa se muda, o desemprego aumenta drasticamente tornando esta situação insustentável.Sem Marca- Podemos constatar que os nossos pares de ténis são globais, ou seja, passaram já por várias fases e por vários países em todo o globo.Naomi Klein analisa os recentes activismos e vozes que se têm levantado contra a globalização e considera que cada indivíduo deve combater a globalização para que sejam criadas condições mais éticas e justas no comércio. Não se pode negar a importância da globalização mas esta deve, para Klein, ser feita noutros parâmetros.
Como solução para este problema deveria alterar-se a forma como as leis do comércio são elaboradas um vez que estas têm em conta o que será bom para as empresas supondo que assim também será bom para as pessoas quando se deveria pensar nas leis de comércio tendo em conta a ética e a defesa das pessoas em primeiro lugar.>
Klein, Naomi; NO LOGO!; Relógio d'Água;2002
O MaxMailing tem a comunicação como princípio basilar. Completamente idealizado de raiz como plataforma de difusão publicitária, corporativa e institucional, o sistema possibilita o envio imediato de informação personalizada e consentida a um público-alvo extremamente segmentado, em qualquer lugar e a qualquer momento.
O MaxMailing suporta por inteiro os canais Internet, SMS, MMS, fax e voz pré-gravada. É a primeira plataforma a nível mundial a combinar estes cinco canais num único sistema, maximizando o potencial de marketing criativo.
Gerida de forma completamente autónoma via Web, a plataforma encontra-se equipada com funções avançadas de criação de listas de distribuição, filtragem de bases de dados e gestão de campanhas, providenciando uma valiosa ferramenta de comunicação para agências, empresas e instituições que desejem interagir de forma individualizada com um vasto público-alvo.
As funções de segmentação, personalização, agendamento e envio em grande escala de mensagens fazem do MaxMailing uma ferramenta privilegiada para acções de marketing. Uma campanha publicitária preparada por esta plataforma pode ser facilmente segmentada por qualquer campo do público-alvo, como o sexo, a faixa etária, a localização geográfica ou interesses específicos.
Cada campanha pode ter a distribuição programada ao minuto e apresentar conteúdo individualizado de acordo com os dados de cada destinatário. É assim possível criar acções de marketing avançadas, difundidas de forma automática e totalmente personalizada aos segmentos pretendidos do público-alvo.
O MaxMailing rege-se por condições anti-spam rigorosas e dispõe de parâmetros internos para assegurar que as campanhas lançadas pela plataforma chegam apenas às pessoas que manifestaram interesse explícito em receber essas campanhas. Criam-se assim as condições ideais para fidelizar e propagar a identidade de uma marca no âmbito de uma acção publicitária local ou de uma campanha multimeios alargada, beneficiando de um investimento de baixo custo com amplo alcance e elevado potencial de retenção.
Os cinco canais de difusão do MaxMailing promovem a criatividade. Por exemplo, um dia antes da data de aniversário de um cliente de uma cadeia de lojas, o MaxMailing pode enviar-lhe uma SMS a avisá-lo para se preparar para uma surpresa às 10:30 do dia seguinte. E no dia seguinte, às 10:30, o MaxMailing faz tocar o telemóvel do cliente com uma chamada previamente gravada que lhe dá os parabéns e lhe diz que tem um presente na conta de correio. E, ao ir ver o correio, o cliente encontra um e-mail enviado pelo MaxMailing minutos antes com uma oferta especial baseada no seu histórico de compras na loja. Tudo isto de forma completamente automatizada, consentida e individualizada
O lançamento da campanha é apenas o início. Os relatórios do MaxMailing providenciam uma análise detalhada da evolução da acção de marketing, com a qual é possível adaptar a estratégia aos resultados da campanha minuto a minuto.
As potencialidades do MaxMailing podem ser exploradas por qualquer empreendedor ou entidade. A presença virtual da plataforma, em http://www.maxmailing.com/, permite o acesso a uma conta gratuita de testes, bem como mais informações, dicas e notícias.
Aplicações:
- Lançamento ou renovação de imagens de marca em larga escala.
- Lançamento nacional e internacional de novos produtos.
- Campanhas promocionais direccionadas por sector e por público-alvo.
- Votações e inquéritos segmentados por audiências-tipo.
- Marketing viral, combinando Web, SMS, MMS, fax e mensagens de voz.
Hugo Pascoal
Departamento de Comunicação Maxideia
Numa era em que distribuição significa a qualquer hora, em qualquer lugar, com as características, serviços e quantidades pretendidas pelo regulador (o consumidor) e em que, este, tem com frequência comportamentos paradoxais nos seus padrões de consumo, dificultando, aos gestores, a sua caracterização em segmentos uniformes e a definição de posicionamentos relevantes, a questão é saber que caminhos trilhar.
Efectivamente, as mutações, tanto dos produtos como daqueles que os produzem, transformam e comercializam, resultado das mutações dos compradores e, principalmente, dos consumidores, parecem hoje mais acelerados do que nunca. Enfim, é o reflexo dos modelos familiares e culturais de hoje tais como o aumento das famílias monoparentais, o aumento dos celibatários (ainda que dependentes de uma ininterrupta interligação), o envelhecimento da população, a diminuição do número de lares com crianças, as marcas como um símbolo dominante desta sociedade de consumo (mesmo que em situações normais muito poucos possam usufruir delas), um consumidor mais exigente (mais qualidade, melhores serviços, melhor preço) por estar mais informado, a actividade de shopping (que não significa necessariamente compra) encarada como uma vertente lúdica, a preocupação com um estilo de vida saudável e o aumento do consumo de produtos de fácil confecção, entre outros. Tais factos, com frequência paradoxais, tal como o é o consumidor de hoje, obriga à criação de novos conceitos de distribuição e novas formas de organização dos mesmos. Mas haja cautela para não parecerem paradoxais.
Se, por um lado, há vantagens em termos de impacto no mercado na organização dos canais de distribuição em sistemas verticais onde, grosso modo, quem comercializa é também quem produz ou vice-versa, por outro lado, e não menos vantajoso, é a organização dos canais de distribuição em sistemas horizontais através, por exemplo, de outsourcing ou de alianças estratégicas entre empresas (como é exemplo compras e transporte em comum) numa relação de “Win-Win” entre as partes e onde está subjacente, essencialmente, a definição do core business e o conceito de especialização para reduzir custos através de economias de escala e de experiência.
No que diz respeito aos formatos, a tendência aponta para a criação de mais hipermercados e sobretudo supermercados de pequena dimensão, tais como, a uma escala mais reduzida, os supermercados étnicos e, em grande força, os discounts, com uma oferta suportada em critérios de maior qualidade e melhores preços e explorando uma relação de proximidade que não deverá ser apenas física. Efectivamente, a questão da proximidade é fulcral e aponta para uma tendência de mercado que assenta na criação de centros comerciais de conveniência de pequena dimensão (muitos pela reabilitação dos centros comerciais de primeira geração) caracterizados pela proximidade aos públicos-alvo e pelo surgimento de retail parks de proximidade. Já a criação de mais hipermercados surge essencialmente pela ampliação da sua galeria comercial, convertendo o hipermercado na loja âncora dominante dos espaços comerciais que misturam, hoje, vários conceitos. Efectivamente, este mix de conceitos vai de encontro à necessidade de transformar o espaço comercial num espaço eficiente, de laser, de divertimento, de espectáculo (retailment) e de compra e, atenua, de certa forma, a impossibilidade de fisicamente estar próximo das áreas residenciais e a “frieza” e distanciamento de outros formatos modernos de distribuição (e-commerce, lojas robot) que são indispensáveis mas apenas complementares. São exemplos, a associação de centros comerciais com retail parks (Algarve Shopping), a associação de factory outlet e centros de lazer (Freeport Lisbon), a integração de centros comerciais em estádios de futebol (Dolce Vita Coimbra), o casamento entre parques temáticos e centros comercias (Sintralandia), a associação entre fóruns desportivos e galerias comerciais (SportForun de Ovar), a integração de lojas-âncora como cinemas e supermercados em marinas (Marina de Albufeira), praças de touro (Campo Pequeno) e, futuramente, em portos marítimos de embarque e aeroportos.
Verifica-se ainda, à semelhança de outros países da Europa, o surgimento do conceito de Power Centre, onde é visível a concentração planeada de Category Killers de vários sectores (AKI, IKEA) com um sortido estreito mas extremamente profundo e onde está subjacente o conceito de especialização. Conceito este ainda mais em evidência nos grandes Centros Temáticos (pouco comuns em Portugal) onde se verifica a concentração de oferta num mesmo espaço, de considerável dimensão, de um mesmo serviço ou actividade (Stilwert na Alemanha). Como não poderia deixar de ser e tendo em consideração a preocupação crescente da sociedade (nem todos pelos mesmos motivos) pela vertente de sustentabilidade (responsabilidade social, preocupação por um estilo de vida de maior qualidade) dá-se o surgimento dos Life Style Centre, diferenciadores pelo cuidado arquitectónico que apresentam, por uma proximidade à natureza e à sensação de liberdade onde a principal oferta comercial se centra no entretenimento out door (Beloura Shopping).
Não há quem não comunique, nem quem não queira comunicar. É neste acto que o homem passa do individual para o colectivo, é aqui que surge como ser social. A comunicação é uma necessidade antropológica dos indivíduos enquanto membros de uma sociedade. A transformação de ser biológico para ser social depende, pois, da comunicação, na qual se estrutura o processo de socialização.
A comunicação é também um direito. Um direito que implica sempre o “outro”. Não basta falar, é preciso ser-se ouvido. Não basta, portanto, ter o direito à liberdade de expressão, se ao expressar-me ninguém ligar ao que eu digo.
É exactamente no receptor que a comunicação se torna mais forte hoje em dia. A emergência de meios de comunicação cada vez mais globais, como o caso da Internet, trouxe consigo a necessidade inerente de comunicar com o outro, a toda a hora, a todo o segundo. É por isso que a comunicação tem de ser salva: se por um lado não pode perder-se na emissão, por outro, tem de chegar intacta à recepção.
Será que cabe aos media o papel de salvaguardar esta comunicação massiva? Sabendo que o seu processo comunicativo não está livre de muitos condicionalismos externos (políticos, económicos, religiosos, etc) serão eles capaz de perpetuar esta missão?
Comunique.
Filipa Galrão
Finalista do curso de Comunicação Social e Cultural da Universidade Católica
Esta semana ouvi alguém comentar a campanha da Sagres Zero especialmente por causa da participação do Figo. A questão lançada foi a seguinte, não será exposição desnecessária e baixa para uma personalidade como o Figo (assobio brejeiro, comentários acerca da sua esposa e a situação do Figo escondido num armário). Ou por outro lado será apenas mais uma campanha divertida e descontraída?